Nós, brasileiros, pedimos ao governo a imediata mudança da embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo o status da cidade como sendo capital de Israel, a exemplo do que fez os Estados Unidos no último dia 14 de maio, data de comemoração dos 70 anos de independência de Israel.
O território onde Jerusalém foi construída sempre pertenceu aos israelenses, desde o momento em que o patriarca Abraão passou a habitar nesta região (Atos 7.2-4, Gênesis 12.5). Como também após este povo ter deixado o cativeiro no Egito retomando a posse da região conhecida como Canaã (Números 34.1-15, Deuteronômio 3.8).
A cidade tornou-se capital de Israel no período em que Davi tornou-se rei de Israel (2 Samuel 5.6), por volta de 1000 anos a.C., ficando conhecida como a Cidade de Davi. Foi nesta cidade que Salomão, sucessor de Davi, construiu o Templo (1 Reis 6.2).
Com o cativeiro babilônico (586 a.C.) e a destruição pelos romanos (70 d.C.) a cidade ficou descaracterizada, mas sempre foi centro de vida política, religiosa e cultural do povo israelense. A região também foi conquistada pelo Império Otomano, até ficar sob mandato dos britânicos.
Em 29 de novembro de 1947, na Assembleia Geral das Nações Unidas, ficou estabelecido o Plano de Partilha da Palestina, devolvendo assim parte do território para os israelenses. Os britânicos propuseram dividir a área em quase 80% para a criação de uma entidade árabe, chamada Transjordânia (futura Jordânia). Os 20% restantes seriam destinados à criação de um território judeu.
Apesar da decisão ter sido aprovada em uma sessão comandada pelo brasileiro Oswaldo Aranha, os árabes palestinos não aceitaram o plano. O fato de os palestinos recusarem o Plano de Partilha, fez com que a ONU estabelecesse, posteriormente, o status de Jerusalém como “corpus separatum” (corpo separado), sob controle internacional.
O plano não chegou a ser implementado, pois os árabes decidiram atacar Israel um dia após a declaração de independência, em 15 de maio de 1948. Cinco nações árabes (Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque) tentaram destruir o recém criado Estado de Israel, mas foram derrotadas. Ao final do conflito, Jerusalém foi dividida, com a parte ocidental sob controle de Israel e a parte oriental controlada pela Jordânia.
Por um período de 18 anos, de 1949 a 1967, Jerusalém oriental esteve sob domínio jordaniano e nunca foi declarada capital de qualquer que seja o povo, os lugares sagrados para os judeus foram proibidos de serem visitados. Quando em 1967, uma nova aliança entre Egito, Síria e Jordânia para promover um ataque contra Israel, que retaliou imediatamente, assumindo o controle total da cidade.
Como forma de evidenciar e fortalecer o relacionamento entre as duas nações, com o NOSSO "VOTO" nessa petição pública, o Brasil também poderá ter sua Embaixada transferida da cidade de Tel Aviv para a Capital Jerusalém. Vote, compartilhe!
Nenhum comentário:
Postar um comentário